Suavemente a deslizar,
Nossos remos, sem destreza,
Dois bracinhos a manejar,
Pequeninas mãos que fingem
Nossa direção guiar.
As Três Cruéis! Nesta hora,
Sob este sonho de tempo,
Implorando por histórias
Com o mínimo de alento!
Mas que pode a pobre voz
Contra três linguas sedentas?
Proclama Prima o edito
"Comece!", diz sobranceira.
Mai gentil, Secunda espera:
"Que não contenha asneira!"
Tertia a cada minuto
Detém o conto, faceira.
E de repente o silêncio,
Com passos da ilusão
Perseguem a criança-sonho
Pelas terras da invenção,
Falando a seres bizarros...
Uma verdade, outra não.
E assim que a história secava
As fontes da fantasia,
Em vão tentava o cansado
Desfazer o que tecia,
"Mas só depois..." "É depois!"
Gritavam com alegria.
Forjou-se assim, lentamente,
O País das Maravilhas,
Está pronto, para a casa
Já foi virada a quilha
Pela alegre equipagem
Sob um sol que já não brilha.
Com mão gentil, entre os sonhos,
Alice! Guarda este conto
Na memória da infância,
Sob seu místico manto,
Grinalda que um peregrino
Colheu em terras de encanto.
Lewis Carroll.
Olha só, eu tinha esquecido de postar ontem, como eu disse que esqueceria, mas lebrei hoje. =D 'Tô sem tempo, acabei de acordar huasuhsauhsauh! então fiquem só com isso. E, oh, quase que me esqueci da fotinha, sempre tem uma de alguma coletanea de fotinhas que eu acho por ai, então vai!
Foram duas hoje, só pra compensar o quase esquecimento. See ya', folks!
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